24.7.15

Recitação do Alcorão liberta prisioneiro na Malásia


Esse muçulmano fugiu da perseguição em Burma e entrou de forma ilegal na Malásia, onde foi preso. Na prisão um dos guardas registrou em vídeo sua bela recitação do Alcorão. O vídeo se propagou e ele foi libertado, tornando-se o imame de uma mesquita local. 

19.7.15

Carta do profeta Muhammad (sa) a todos os cristãos

Como os muçulmanos devem tratar os cristãos?  Com violência? Raiva? Ódio?  A resposta não é nenhuma dessas alternativas.  Abaixo está uma tradução de uma carta escrita pelo profeta Muhammad (sa) para todos os cristãos.

Em uma época em que as tensões entre o Islã e o Cristianismo parecem estar elevadas, lembramos a nossos amigos cristãos que um muçulmano verdadeiro não pode magoar um cristão de forma alguma, seja com sua mão ou com sua língua. 

Várias cópias históricas certificadas estão expostas na biblioteca de Santa Catarina, algumas das quais são atestadas pelos juízes do Islã para afirmar a autenticidade histórica. Os monges afirmam que durante a conquista otomana do Egito em 1517 o documento original foi retirado do monastério pelos soldados otomanos e levado para o palácio do Sultão Selim I em Istambul para custódia.

A carta abaixo não exige maiores explicações. Esperamos que isso forneça credibilidade e conforto de que o profeta Muhammad (sa) realmente celebrou seus amigos cristãos. (A carta original está agora no Museu Topkapi em Istambul)

Resumo da carta

“Essa é uma mensagem de Muhammad ibn Abdullah, uma aliança com aqueles que adotam o Cristianismo, próximos e distantes, que estamos com eles. Verdadeiramente eu, os servos, ajudantes e meus seguidores os defendemos porque os cristãos são meus cidadãos e, por Allah! me oponho a qualquer coisa que os desagrade.

Nenhuma compulsão deve ser imposta a eles. Nem seus juízes devem ser removidos de seus cargos ou seus monges de seus monastérios.

Ninguém deve destruir uma casa de sua religião, danificá-la ou pegar qualquer coisa dela para as casas dos muçulmanos. Se alguém fizer uma dessas coisas, arruinaria a aliança e desobedeceria seu profeta. Verdadeiramente, eles são meus aliados e têm meu salvo conduto contra tudo que odeiam.

Ninguém deve forçá-los a viajar ou obrigá-los a lutar. Os muçulmanos devem lutar por eles. Se uma cristã se casar com um muçulmano, isso não deve ocorrer sem a aprovação dela. Ela não deve ser impedida de visitar sua igreja para orar.

Suas igrejas devem ser respeitadas. Não devem ser impedidos de repará-las nem a sacralidade de suas alianças. Ninguém da nação (muçulmanos) deve desobedecer a aliança até o Último Dia (fim do mundo).”

Este documento é conhecido como a Aliança ou Testamento do profeta Muhammad, um documento que garante proteção e outros privilégios aos monges do monastério de Santa Catarina, no Monte Sinai. 

A tradução da carta na íntegra para o inglês está disponível no endereço http://newsrescue.com/letter-to-all-christians-from-prophet-muhammad-sa/#axzz3gOALfZc4 de onde também foi retirado esse resumo.

18.7.15

Carta para Caetano Veloso


Querido Caetano Veloso,
Escrevo agora porque você teve um impacto profundo em minha vida, porque ouvi e abracei sua música - que toca minha alma da maneira mais profunda - por mais anos do que posso me lembrar, porque você foi um batalhador pela justiça nos tempos mais duros, porque sua música me inspira, me consola, me desafia e tem me ajudado em tempos de grande dor e perda.
Escrevo agora na esperança de que repensará sua decisão de se apresentar em Israel nesse momento e que ouvirá o chamado dos palestinos, acompanhado de milhares de outros em todo mundo, por dignidade e justiça.
Você escreveu que se apresentará em Israel e verá por si mesmo o que está acontecendo lá. Mas, como outros têm lhe pedido, também peço que primeiro se engaje nesse conhecimento e, então, uma vez que sinta que sabe o suficiente, tome uma decisão informada. Ao tocar em Israel agora, está, como você mesmo admitiu, tomando uma decisão sem ter a informação que precisa para saber se, por meio de suas ações, está apoiando e sancionando injustiça.
Você também disse que tocou nos EUA durante a era Bush - mas essa não é uma comparação justa. Embora naqueles anos estivessem em andamento as ações terríveis do governo Bush, não havia um chamado organizado vindo da sociedade civil, como há da sociedade civil palestina, nos pedindo para que aqueles de nós com uma consciência apoiemos o movimento BDS (Boycott, Divestment, and Sanctions - Boicote, Desinvestimento e Sanções, em tradução livre) até que Israel cumpra com princípios básicos de direitos humanos e lei internacional. A analogia com o boicote ao apartheid sul-africano é mais adequada.
Sou uma judia de 59 anos cuja jornada relacionada a Israel e à Palestina tem sido muito longa, repleta de muito exame de consciência. Tornei-me conectada a Israel para apoiar o que entendia ser o movimento de libertação do povo judeu - não reconhecendo na época que libertação nunca é libertação quando é às custas de outro povo, quando resulta no deslocamento, desalojamento e negação do direito a autodeterminação de outro povo. Sempre fui crítica do governo israelense e me opus a ocupação israelense de 1967. Entretanto, apesar de ampla evidência e documentação, nada sabia sobre a Nakba, a catástrofe de 1948 em que mais de 700.000 palestinos foram expulsos de suas casas e terras como resultado do estabelecimento de Israel. Embora o trabalho de minha vida esteja conectado à importância de contar histórias, não deixei entrar a história, a realidade da
Nakba até que, na verdade, não conseguisse mais dormir à noite.

E como você bem sabe, a injustiça não terminou em 1948. A violência contra o povo palestino e a destruição continuada de suas casas e roubo de suas terras só se intensificaram desde aquela época. Não quero recitar a lista de políticas antidemocráticas, de brutalidades diárias, de desigualdade estrutural e sistêmica que caracteriza o tratamento do povo palestino pelo governo israelense em Israel e nos territórios ocupados. Você pode ir a sites incontáveis e passar um tempo na Palestina para facilmente tomar conhecimento dos fatos. E, embora concorde com sua crítica de Benjamin Netanyahu, a verdade é que essas condições injustas floresceram livremente sob todo partido israelense no poder - desde o início de Israel.
Você escreveu que os israelenses que assistirão a sua apresentação concordarão com sua crítica da sociedade israelense. Não estou certa de quem são esses israelenses. Os israelenses que conheço que apoiam a justiça estão aderindo ao chamado do BDS e não estarão em sua apresentação, como resultado de posicionamento ético e baseado em princípios. O BDS é um chamado para que Israel seja responsabilizado a observar os valores mais fundamentais de decência e justiça.
A realidade é que sua apresentação em Israel só alimentará as forças antidemocráticas. Você não é simplesmente um cantor famoso mundialmente. É também um batalhador pela justiça famoso mundialmente. Sua presença em Israel só terá o efeito de promover políticas de longa data que, sem dúvida, você detesta.
Do fundo do meu coração, espero que decidirá não se apresentar em Israel nesse momento na história. Estou confiante de que não se arrependerá dessa decisão.
Atenciosamente,
Donna Nevel

9.7.15

O terrorista cristão que jurou matar muçulmanos e pode ficar livre




Robert Doggart foi pego pelo FBI planejando um ataque terrorista contra muçulmanos de Nova Iorque, mas um juiz ainda não tem certeza se ele é uma “ameaça real”. 
Nota do editor: Depois da publicação desse artigo Robert Doggart foi indiciado com uma acusação de solicitação para cometer uma violação de direitos civis. Pode pegar até dez anos de prisão, se condenado.

Um clérigo muçulmano idealiza uma trama terrorista para levar um grupo de nove homens a atacar cristãos nos Estados Unidos. O plano envolve queimar uma igreja e assassinar adoradores cristãos. E esses atacantes estarão bem armados com rifles de assalto, explosivos e até machados para cortar esses cristãos “em retalhos”.

Se esse clérigo muçulmano tivesse sido preso pouco antes do ataque, teria sido corretamente indiciado por terrorismo e preso sem direito a fiança, mas quando uma trama idêntica é idealizada por um ministro cristão que planeja assassinar muçulmanos em Nova Iorque, não só ele solto com fiança e não é indiciado por terrorismo, como pode até sair livre.

Esses são os fatos do caso de Robert Doggart, um ministro cristão. Gravações e conversas com um informante do FBI revelaram seu plano detalhado de viajar de sua casa no Tenessee para Nova Iorque e atacar pessoas de Islamberg, uma comunidade de aproximadamente 200 muçulmanos negros, próxima à fronteira da Pensilvânia. Ele via essa comunidade muçulmana, que jornais de direita há muito tempo demonizavam, como uma ameaça aos Estados Unidos.

Como destacado pela denúncia criminal, Doggart falou de sua disposição em sacrificar sua vida para provar seu “comprometimento com nosso Deus”. Ele também incentivou seus seguidores a serem “cruéis” com esses muçulmanos, a queimarem mesquitas, mata-los e até cortá-los em retalhos com um machado.

Em preparação ao seu ataque terrorista, Doggart também se encontrou com um informante do FBI disfarçado em Nashville. No encontro Doggart compartilhou detalhes de como planejava construir os explosivos que usaria no ataque e até exibiu algumas de suas armas, incluindo um rifle de assalto militar M-4.

Doggart não era um cara sentado em seu quarto ruminando sobre muçulmanos tomando seu país. Ele se engajou em planejamento, que incluiu detalhada lista de armas e contato com grupos de milícia, supostamente conseguindo o apoio de nove homens. Felizmente ele foi preso antes que pudesse efetuar o ataque.

Meus esforços para assegurar maior cobertura nacional da mídia para o caso de Doggart foram rejeitados por vários produtores, com comentários que variaram de “esta não é uma história de abrangência nacional” a “aposto que é mentalmente perturbado”. (Claro, um plano idêntico feito por um muçulmano teria resultado em manchetes em todo o país).

Na época Doggart estava detido sem direito a fiança, mas o surpreendente é que o juiz federal responsável pelo caso indicou recentemente que pode não aceitar a confissão de culpa porque não está certo de que as ações de Doggart constituem uma “ameaça real”, como exigido pelo estatuto federal.

O que é mais bizarro sobre o caso é que Doggart pessoalmente assinou um acordo de confissão de culpa, junto com seu advogado, admitindo que tinha se engajado na conduta alegada e estipulou expressamente que significava uma “ameaça real”.

Com que frequência um juiz rejeita um acordo feito pelo promotor e pelo réu? Seema Iyer, uma ex-promotora e atualmente advogada de defesa, explicou que só testemunhou essa situação duas ou três vezes em seus quase 20 anos de trabalho como advogada criminalista.

A maneira como esse caso foi tratado, da cobertura da mídia às ações do sistema criminal é mais uma vez evidência do padrão duplo quando se trata de conspirações terroristas feitas por muçulmanos em comparação com as feitas por não-muçulmanos. Não tenho certeza de quantos ataques terroristas do tipo do que aconteceu em Charleston precisam acontecer, antes que coletivamente, como nação, vejamos as ameaças dos terroristas de extrema direita com a mesma seriedade daquelas do ISIS e da Al-Qaeda, especialmente se considerarmos que a direita matou o dobro do número de americanos em solo americano, em comparação com terroristas muçulmanos, desde o 11 de setembro.

Infelizmente, parece que mais pessoas inocentes podem ser mortas, antes que esse dia chegue.

Esta notícia também foi veiculada no jornal inglês The Guardian, entre outros veículos de comunicação: Release of man who threatened Islamberg hamlet prompts outcry

Muçulmanos americanos angariam US$ 300.000,00 para ajudar no conserto de igrejas queimadas nos EUA

Fatimah Knight, a estudante muçulmana que iniciou a campanha para angariar fundos para ajudar no reparo das igrejas

Quando Fatimah Knight procurou amigos e conhecidos muçulmanos para tentar ajudar as igrejas de comunidades negras que tinham sido destruídas pelo fogo, ela não tinha ideia do quanto conseguiriam angariar.

Hoje, conseguiram levantar pouco menos de US$ 30.000 – dinheiro que será usado para ajudar sete igrejas que foram destruídas no sul dos Estados Unidos depois do ataque em Charleston e da campanha contra a bandeira confederada.

A campanha de Fatimah Knight – empreendida enquanto os muçulmanos em todo o mundo marcam o festival do Ramadã – se seguiu a um empreendimento menor e mais modesto iniciado depois do tiroteio que matou nove pessoas na igreja metodista de Charleston, em 17 de junho. Ela e alguns amigos queriam angariar US$ 500 para enviar flores. Conseguiram US$ 900.

Quando ela e os mesmos amigos leram sobre a série de igrejas queimadas, quiseram agir da mesma forma. Várias organizações islâmicas responderam ao chamado dela, mas pessoas de outras crenças também doaram.

“É Ramadã e experimentamos em primeira mão a beleza e santidade de nossas mesquitas durante esse mês sagrado”, diz uma mensagem postada no site launchgood.com 

“TODAS as casas de adoração são santuários, um lugar onde todos devemos nos sentir seguros, onde podemos buscar refúgio quando o mundo é difícil demais para suportar.”

Fatimah Knight, que faz mestrado no Seminário Teológico de Chicago, disse que alguns de seus conhecidos questionaram a campanha e perguntaram por que ela estava levantando dinheiro para casas cristãs de adoração, ao invés de fazê-lo para uma causa muçulmana, mas a maioria deu apoio.

Ela disse que o Islã ensinou a necessidade de proteger os fracos e vulneráveis e que embora as comunidades cristãs negras não sejam fracas, estavam vulneráveis.

“Sou negra e me identifico com a comunidade negra em geral. Historicamente a comunidade negra tem sido vulnerável”, disse ela.



29.3.15

Por que virei muçulmano e o que aprendi com o Islã


Por Álvaro Oppermann

Meu nome é Álvaro Oppermann. Sou brasileiro, jornalista, nasci em Porto Alegre em 1968. Vivo em São Paulo. Algumas pessoas, contudo (um monte de gente, na verdade), me conhecem por Ibrahim Amjad. Sou muçulmano. Às vezes, ainda me surpreendo com a minha conversão. Não por causa do Islã. Por minha causa mesmo. Antes do Islã, eu não era um sujeito religioso. Lá no fundo, porém, eu me sentia num estado constante de incompletude existencial. Sabia que faltava algo.

O turning point (“ponto de virada”), em que decidi buscar uma religião, aconteceu em 1997, aos 29 anos. Eu ainda morava em Porto Alegre. Lembro direitinho: eu estava estirado no sofá lendo um livro do Shankara, filósofo hindu do século VIII d.C. Ele dizia que o nascimento humano era um acontecimento extraordinário. A vida era um “bilhete premiado” que não podia ser desperdiçado. Aquilo funcionou para mim como um convite à busca da realização espiritual. Quando li esse trecho, levantei do sofá, envergonhado comigo mesmo. Por que eu não estava usufruindo como devia daquele “acontecimento extraordinário” – a minha própria existência?


- Leia o artigo completo em: 
http://projetodraft.com/por-que-virei-muculmano-e-o-que-aprendi-com-o-isla/#sthash.PmOkwlKl.dpuf


9.3.15

DO 'ESTADO ISLÂMICO' À ARÁBIA SAUDITA: destruindo a memória


No Iraque destróem, diante das câmeras, os vestígios da antiga cidade de Nimrod. São extremistas do suposto "Estado Islâmico". Uma vergonha e horror contra o respeito de nossa herança humana, contra a memória, a cultura, a arte e o bom senso.

Silenciosamente, sem uma câmera, o governo saudita está destruindo os vestígios do passado, lugares da memória da civilização e religiões árabes, até a história do Islã em nome da "purificação" dos rituais que devem prevenir a idolatria e o desvio da adoração do Único. Vestígios e edificações são destruídos... em silêncio. E o mundo está calado. Qual é a diferença?

Uma pista. Ao redor do Centro e na Caaba em Meca, lojas de moda, shoppings, McDonalds e companhia abundam... para a glória da cultura consumista. A "idolatria politeísta do mercado" não parece incomodar aqueles líderes que querem "purificar" o monoteísmo muçulmano.

Essas considerações econômicas explicam a indignação seletiva (do Ocidente ou de outros) daqueles que amam um pouco a arte...e muito o dinheiro."

Sunita, xiita, curdo e cristão contra o ISIS


Sunita, xiita, curdo, cristão...humanidade contra o ‪‎ISIS‬

3.3.15

O general Wesley Clark revela que o Estado Islâmico é um projeto israelense

25.2.15

ISIS vende em Londres obras roubadas na Síria

Vídeos de execuções do Estado Islâmico apontam para “Hipótese Fox Mulder”




Certa vez o agente especial do FBI Fox Mulder, da série televisiva “Arquivo X”, criou uma instigante hipótese: Hollywood propositalmente encenaria nos plots de seus filmes conspirações políticas para que as críticas contra essas mesmas conspirações, dessa vez na realidade, fossem desmoralizadas como meras “ficções”. A série recente de vídeos do Estado Islâmico sobre supostas decapitações de reféns estaria repetindo como farsa os vídeos fakes mostrados em filmes como “Mera Coincidência” (1997) e Homem de Ferro 3 (2013)? Diferente de antigos vídeos jihadistas de execuções, os atuais apresentam estranhas “anomalias” para vídeos supostamente realistas do estilo de antigos vídeos VHS como “Faces da Morte” – ao contrário, possuem superproduções análogas a blockbusters hollywoodianos com Dolby Digital Surround e suspeitas de uso de Chroma Key 3 D.



Inverno na Síria

Inverno em Gaza

Indícios crescentes de que os EUA não querem derrotar o ISIS

O Ocidente não pode fingir que quer derrotar o ISIS quando se recusa a coordenar com ou apoiar o único grupo nativo fazendo ganhos substanciais contra os radicais.


Os curdos estão literalmente implorando por suprimentos para combater os radicais. Em uma entrevista surpreendente para o The Guardian, o capitão Ibrahim expressou sua surpresa ao ser abandonado pelo Ocidente. 

“Estamos intrigados com a falta de apoio. Por que isso está acontecendo? Gostamos de liberdade. Somos exatamente como vocês. Queremos o que vocês querem.”

O capitão Ibrahim está logo do lado de fora de Mosul, onde uma ofensiva está marcada para começar em abril ou maio. Essa informação foi vazada pelos estrategistas de guerra americanos, no que pareceu uma tentativa flagrante de alertar as forças do ISIS. O capitão lamentou os britânicos que têm rejeitado as solicitações dos curdos por armamento pesado, mas os estão enviando para as mesmas forças iraquianas que abandonaram centenas de veículos blindados e milhares de Humvees quando fugiram das forças do ISIS. Esses armamentos estão sendo usados agora contra os curdos, que seguram a linha de frente enquanto o exército iraquiano se reagrupa.




Houve um encontro estratégico recentemente e os curdos não foram convidados, apesar de ser a única força na área se mantendo contra os radicais.

As intenções do Ocidente são claras. A única vitória aceitável é a liderada pelo governo fantoche em Bagdá. Se a vitória for liderada pelos curdos fortaleceria o movimento nacionalista no norte do Iraque e um Curdistão independente contraria os interesses comerciais dos EUA, porque a nova nação pode não honrar os contratos assinados entre corporações ocidentais e o regime em Bagdá.

Não há sinal mais claro da falta de disposição do Ocidente em ajudar os curdos do que o fato de que o Reino Unido não quis nem vender armamentos que sobraram do Afeganistão para as milícias curdas, que estão limpando a sujeira da bagunça feita pela coalizão. Enquanto os EUA estão despejando bilhões de dólares na máquina de guerra de Israel com novos jatos de combate para atacar um povo palestino confinado, o Pentágono não parece disposto a dar aos curdos nem mesmo armamentos de segunda mão, para que possam ganhar uma luta contra um inimigo comum.

Enquanto os que contribuem para a campanha dos decisores políticos contam seus lucros, os combatentes curdos que foram capturados pelo ISIS foram exibidos em gaiolas semelhantes àquela na qual o piloto jordaniano foi queimado vivo. Ninguém espera que passem dessa semana.

O presidente dos EUA tem usado a ameaça do ISIS para obter autorização para operações militares, enquanto homens e mulheres que estão nas linhas de frente são deixados sem as ferramentas que precisam para derrotar o inimigo. É uma questão de vida e morte para o povo do Iraque. Como tem sido o caso desde 2003, o Ocidente não poderia se importar menos com o sofrimento do povo iraquiano. Tudo que importa são os interesses dos grandes negócios. Seguros dentro de salões de mármore dos escritórios governamentais nos Estados Unidos, a falta de apoio aos curdos é uma questão política desconfortável que será resolvida no tempo devido. A alguns quilômetros da linha de frente, a falta de armamento pesado para conter veículos blindados não é desconfortável, é imperdoável.






ISIS queima 8.000 livros e manuscritos raros em Mosul


Enquanto o mundo assistia ao Oscar o povo de Mosul assistia a um show diferente. Estavam horrorizados ao ver os membros do ISIS queimarem a biblioteca pública de Mosul, bombardeando a biblioteca com explosivos improvisados. Entre os muitos milhares de livros que abrigava, mais de 8.000 livros e manuscritos raros foram queimados.

A biblioteca foi estabelecida em 1921, mesmo ano do nascimento do Iraque moderno e entre as coleções perdidas estavam manuscritos do século 18, livros siríacos impressos na primeira gráfica do Iraque no século 19, livros da era otomana, jornais iraquianos do início do século 20 e algumas antiguidades como um astrolábio e um relógio de areia usados pelos antigos árabes. A biblioteca tinha hospedado bibliotecas pessoais de mais de 100 famílias influentes de Mosul ao longo do século passado.

Durante a invasão americana ao Iraque em 2003 a biblioteca foi pilhada e destruída, mas as pessoas vivendo nas proximidades conseguiram salvar a maioria de suas coleções e famílias ricas compraram de volta os livros roubados, que foram devolvidos à biblioteca.
“Há 900 anos, os livros do filósofo árabe Averróes foram coletados e queimados diante de seus olhos. Um de seus estudantes começou a chorar ao testemunhar a queima. Averróes disse a ele... as ideias têm asas... mas choro hoje por causa de nossa situação”, disse Rayan al-Hadidi, um ativista e blogueiro de Mosul.

No mesmo dia em que a biblioteca foi destruída o ISIS aboliu uma antiga igreja em Mosul: a igreja de Maria, a Virgem. O teatro da Universidade de Mosul também foi queimado. Na província de al-Anbar a campanha do ISIS de queimar livros destruiu 100.000 títulos e em dezembro passado o ISIS queimou a biblioteca central da Universidade de Mosul.




22.2.15

Vídeo do ISIS considerado uma fraude

Especialistas questionaram a autenticidade do vídeo com a decapitação dos cristãos coptas na Líbia. 




Uma das indicações seria o tamanho desproporcional dos membros do ISIS‬ em relação aos reféns. Outra questão seria a quantidade necessária de sangue para mudar a cor do Mar Vermelho, muito superior a de 21 pessoas, entre outros detalhes mencionados na reportagem da FOX que indicam que o vídeo foi manipulado e é uma fraude. 



Israel abre represas e inunda Gaza



Famílias palestinas sendo evacuadas de suas casas


Palestinos usam carroça puxada a cavalo para passarem pelas ruas inundadas


Centenas de palestinos foram evacuados de suas casas quando Israel abriu as represas inundando o vale de Gaza, em meio à uma tempestade no inverno rigoroso. A tempestade desalojou dezenas e causou dificuldades para dezenas de milhares, incluindo muitos dos aproximadamente 110.000 palestinos que perderam suas casas no último ataque de Israel à Gaza, em julho do ano passado.

O sofrimento é maior pelo fato de Israel ter mantido um cerco completo à Gaza pelos últimos oito anos, limitando severamente a eletricidade e a disponibilidade de combustível para geradores. Também impediu os desalojados de reconstruírem suas casas, já que materiais de construção são impedidos de entrar em Gaza.

Não é a primeira vez que Israel abre as represas e inunda Gaza. Em 2010 e 2013 as represas também foram abertas, inundando Gaza e desalojando várias famílias.






Uma palestina na NASA

Palestina da Faixa de Gaza é uma figura de destaque na operação da espaçonave Orion, da NASA. É responsável pela integração software/hardware e pelos testes que asseguram o funcionamento adequado da espaçonave.

"Meu conselho para as jovens em todo o mundo: sempre tenham um sonho, sonhem grande e trabalhem muito duro para que seu sonho se torne realidade. O meu se tornou."





Leia a reportagem completa em inglês Gazan lady operates NASA's Orion Spacecraft 




Muçulmanos formam cordão em volta de sinagoga


Mais de mil muçulmanos formaram um escudo humano em volta de uma sinagoga de Oslo, neste sábado (21), oferecendo proteção simbólica para a comunidade judaica da cidade e condenando o ataque à sinagoga da vizinha Dinamarca, no último final de semana.

Cantando "Não ao antisemitismo, não à islamofobia", os muçulmanos noruegueses formaram o que eles chamaram de anel da paz, uma semana depois que Abdel Hamid El-Hussein, um filho dinamarquês de imigrantes palestinos, matar duas pessoas em uma sinagoga e em um evento que promovia a liberdade de expressão em Copenhagen, no último final de semana.


"A humanidade é uma só e estamos aqui para demonstrar isso", disse Zeeshan Abdullah, um dos organizadores do protesto à multidão de imigrantes muçulmanos e noruegueses que lotaram a pequena rua em volta da única sinagoga em funcionamento em Oslo.




Bolsa de estudos em nome dos 3 muçulmanos assassinados

Universidade na qual estudavam os 3 jovens muçulmanos americanos assassinados oferece bolsa de estudos em nome dos 3. 

Em nome de Deah, o rapaz, será oferecida bolsa para alunos fazendo cursos em Leadership (liderança), em nome de Yusor, esposa dele, será oferecida bolsa para alunos de Services (serviços) e em nome de Razan, irmã de Yusor, bolsa para estudantes de Creativity (criatividade).


Deah, a esposa Yusor (no centro) e a irmã dela, Razan


Assista aqui ao vídeo da reportagem (em inglês)

Fonte: New NCSU scholarship honors Chapel Hill shooting victims